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Roda de Conversa

com Oziel Tikuna, Iara Campos, Íris Campos e Curadoras do FMZ

Dia: 25/7 - 4ªF
Horário: 14h10
Local: UnB - Departamento de Artes Cênicas.

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Baile Clava 4.0 

Ruan Guajajara 

Como ferramenta de resistência em uma cidade predadora de direitos, a BAILECLAVA é um levante da juventude originária, negra, LGBT e periférica, criando um momento de celebração da comunidade ballroom. Inspirada no Movimento Zapatista Indígena, cobrimos os rostos com balaclavas customizadas a partir da nossa identidade. O Mercado Sul como espaço de moradia e ocupação cultural, recebe o festival convocando todes a cobrirem suas faces, criando um rosto coletivo na guerrilha pelo território. 

 

CATEGORIAS

Runway With a Prop - Com objeto extravagante, Baby Vogue - Os primeiros passos na Luta, Body - Corpo território - Balaclava no look

Best Dressed - OVA Entrance de guerrilha com a melhor balaclava, Vogue OTA Surviver - Modo sobrevivência

JÚRI

Legendary Mother Paris Onijá, Legendary Ciara 007, Perola 007, Legendary Elvira 007, Overall Mother Sibila Mamba Negra 

DJ, Chanters e Hostess!

Hoster Legendery Papi Guaja Onijá, Chanter Legendary Imperador Rick Onijá, Chanter Legendary Mother Simone DQ Lafond,  Dj Legendary Ursula 007 

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Antípoda

Cia de Dança Libras em Cena 

A Cia. de Dança Libras em Cena é primeira companhia de dança bilíngue (Libras e Português) no Brasil composta majoritariamente por bailarinos surdos e duas ouvintes fluentes em Libras. A coreografia Antípoda apresenta um mundo diametralmente oposto em que a Língua de Sinais é majoritariamente utilizada e que os ouvintes precisam se esforçar para se comunicar. Ao final dessa performance, surdos sinalizantes manifestam poeticamente a exaustão de lidar com as barreiras linguísticas que os ouvintes tentam impor sobre eles.

Migração Sul-Sul

Concepção e Direção: Diego Pizarro; Figurinos: CEDA-SI; Performers: Diego Pizarro, Hanna Pedrico, Isadora de Oliveira, João Superbi, Sabrina Silva, Tiago Ianuck.

A performance “Migração Sul-Sul” provoca um afastamento da bipedia como principal modo de deslocamento humano e propõe o rolamento na horizontal como meio disruptivo de transportar-se pelo mundo. Rolando pelo Eixão Norte rumo ao Buraco do Tatu, no Plano Piloto de Brasília, a ação carrega a sujidade rugosa do deslocamento pela cidade como metáfora dos movimentos migratórios internacionais do século XXI, cada vez mais marcados por percursos intensos entre os países do sul global. Quais as potências de vida do caminho inóspito que nos leva a um caminho de sobrevivência?

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Condutor e Conduzido

Marcos Davi 

A partir do exercício teatral "Condução Colombiana" cunhado por Augusto Boal, a performance explora as relações de contato e movimento entre o celular e o humano, utilizando-se de técnicas da dança acrobática e da mímica. Analogamente, é uma crítica sobre a priorização do celular no campo de atenção da nossa sociedade contemporânea. 

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Ruído de Fundo

Cia. víÇeras 

Expõe sensações corpóreas ativadas ao longo de uma caminhada, fundindo corpo e urbanidade. É uma intervenção em diálogo com um local específico. O deslocamento poético é feito por um grupo de até 10 pessoas, tocadas por elementos sonoros e paisagem arquitetônica que propiciam ações que se dão durante o percurso.

PARA PARTICIPAR

REALIZE SUA INSCRIÇÃO:

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Barranco

Vanderlei Costa

Entre duas pessoas, o tempo, a distância, infinitas possibilidades definem um do outro. Barranco é uma provocação sobre o que nos distingue e afasta. Barranco é também Brasília, onde o centro monumental foi erguido pelo trabalho de Candangos obrigados a morar distante. Retrato de um conflito entre o que se preserva e a voracidade do capitalismo. 

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Ilógico

Thiago Nau

Fala sobre a necessidade do artista se sustentar e ter apoio no processo de construção de carreira. Uma construção não lógica diante dos desafios que se enfrenta durante a profissionalização na arte. Percurso que faz a maioria dos artistas desistirem de suas carreiras. 

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Arreia

Iara Campos e Íris Campos

O enredo constrói a relação entre as tradições indígenas sobre o universo dos sonhos, a criação do Caboclinho 7 Flexas do Recife. Além disso, Arreia se ancora na ancestralidade indígena que Íris, Iara e Paulinho 7 Flexas têm em seu tronco, construindo uma narrativa que honra seus antepassados. A apresentação traz à tona a resistência dos povos originários do Nordeste em diferentes contextos e aponta reflexões para preservação e manutenção de suas culturas.

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Dança-cultura do povo indígena Ticuna Magüta (AM)

Oziel Ticuna

Somos os territórios, nossos corpos são territórios dos nossos povos, conosco carregamos a ancestralidades, a cultura, a tradição, costumes e a nossa língua. Somos vozes dos nossos povos, somos terras, somos a natureza e somos a fontes de conhecimentos. A nossa dança cultura Magüta se manifestará por meio da nossa conivência e vivência. A nossa dança, música e trades culturais serão abordados pela diversidade cultural. Os nossos clãs nos nossos rostos serão a nossas identidades, os nossos cocares serão as nossas histórias e cada movimentos representarão as nossas resistências e luta. Somos a resistência dos nossos povos Magüta e a nossa dança trará a energia positiva, a espiritualidade, a paz e a alegria. 

RODA DE CONVERSA COM OZIEL TICUNA, IARA CAMPOS, ÍRIS CAMPOS E CURADORAS DIA 25/7 ÀS 14H30 NO DEPARTAMENTO DE ARTES CÊNICAS DA UNB.

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Semutsoc

Cia. Corpus Entre Mundos

Contextualiza os ciclos da vida e como a esperança motiva o prazer de viver e desautomatizar o cotidiano. A cena destacada o estar consigo, sem esquecer o outro e como essa conexão é necessária. Como explica o diretor e coreógrafo Dilo Paulo, é “um despertar da potência individual e fortalecimento do coletivo”. A montagem traz referências a ritmos, danças e elementos afro-diaspóricos. 

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Reerguer

Karina Araújo

Movimentar-se, é a luta da mulher preta para se reerguer todos os dias. Com seu corpo marcado, potente e que contagia, a energia chega, se multiplica, emana e comunica com o seu redor.

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Burnout

Cia. Under7

A coreografia Burnout foca em expressar as sensações de quando se sofre desta síndrome. Uma construção que representa o ápice do cansaço e sanidade gerados por uma cobrança insaciável de excelência das pessoas. 

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Medusa Passista

Juliana Louzada

Encenação inspirada no mito da Medusa, fábula aborda a cultura do estupro e silenciamento feminino, passista é um termo subjetivo para seu ato de carrasca. Considerada a mais bela de três irmãs, Medusa foi estuprada por Poseidon e punida por Atena, sua sobrinha, com o castigo de jamais se contemplada, pois quem a olha é transformado em pedra.

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Corpo-Funk

Clara Oliveira 

Resultado de pesquisa realizada durante residência artística sobre a história do funk e como, desde a origem até os tempos atuais, o corpo foi se organizando para conversar com outros durante os bailes.

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Qual mundo carregas em você?

Coletivo Sistema

Questiona o tempo acelerado da modernidade e que causa ansiedade. Imbuídos dessa reflexão, pessoas usando fones de ouvido imersos em seus próprios mundos enquanto transitam e seguem. Costuram movimentos nas saídas do metrô, faixas de pedestres, calçadas e no trânsito onde há o barulho da cidade. Elas dançam reverberando o bamboleio de seus corpos no espaço.

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Dança Lixo

Nego Val

De Samambaia, bailarino, coreógrafo e cantor, Negro Val apresenta a performance “Dança Lixo” motivado pelas seguintes questões: Lixões são inevitáveis? O que fazer para que não existam? Como a arte pode transformar tais espaços? Num exercício performático as perguntas funcionam como possibilidade de mudanças de postura de quem assiste. 

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Breve Costura  Ancestral

Likidah

Bonecas negras feridas são apresentas como retratos da violência da colonização. Em contraste, performers trançam símbolos de afeto e cuidado, repassando histórias para preservar a memória imortal.

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Os Irmãos Sukulonsky Dançantes

CircomVida 

Dançar para comemorar da igualdade de gênero. Um convite ao riso e também á reflexão. Os Irmãos Sukulonsky, gêmeos de mães distintas. Espetáculo interativo que se desenvolve envolvendo o público, construindo cenas da história do circo tradicional e contemporâneo. Oferece um olhar feminino e masculino do universo cômico, dançante e malabaristico. É uma atração imperdível e para toda família!

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Futura

Idiane Crudza, Luca Dan e Lian Gaia

Composto pelas personagens a ancestral (Idiane Crudzá), a mãe (Lian Gaia) e o filho (Luca Dan). A ancestral, em seu traje do povo Kariri-Xocó, canta, fuma seu cachimbo e sopra palavras no ouvido da criança. A mãe, balbucia e parece cansada/chorosa/exausta. Ela representa o corpo indígena mulher-terra-mãe apagada de sua identidade e de vivências. O filho, trajando o que mescla ancestralidade e futurismo, dá colo à mãe e declama em voz alta, ora em português, ora em dzubukuá-kariri-kipea, da etnia Kariri Xocó, numa tentativa de curar e continuar.

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Sobrecarga ou A tragédia de manter-se em pé ou Meditações sobre a verticalidade e a queda da Nave Gris Cia. Cênica

Dançamos uma possível imagem da condição do ser humano em queda: o animal bípede implume, reelaborando situações de riso e da dor através da artificialidade da criação cênica e sua relação entre individualidades, espaço coletivo e de que a tragédia contemporânea se dá no corpo.

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Cortejo das Maluvidas

Fanfarra Maluvidas

Maluvida, palavra muito utilizada em algumas regiões do Nordeste brasileiro, é uma pessoa mal-ouvida, desobediente e inquieta. Nossa proposta é expressar nossas inquietações como mulheres e mostrar que o nosso lugar também é na música, e na rua. Com nosso repertório de músicas compostas ou interpretadas por grandes mulheres, queremos trazer cada vez mais mulheres para o universo das fanfarras e ocupar todos os espaços com música, festa, afeto, ativismo, feminismo e luta.

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Às strippers, com carinho

Lala Teles 

Uma homenagem às strippers, precursoras do pole dance. A proposta é resgatar a imagem dessas mulheres de uma maneira não romantizada e não marginalizante – a realidade é diversa e cada trabalhadora sexual tem uma relação pessoal com seu ofício.

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Showcase

Cia Mutum

Apresenta a pluralidade dos corpos na versatilidade de estéticas da dança. Ao narrar a história de corpos não padrões, os dançarinos usam de suas bagagens culturais para dialogar com um novo jeito de mover, um grito daqueles que querem mudança. A trilha sonora tem como base os ritmos regionais e afro-brasileiros.

Acompanhe o itinerário das intervenções e perfomances
nas regiões do DF.
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